O curso começa e pais e parentes se despedem de seus filhos nas portas do internato onde passarão o resto do ano. Este ano no internato haverá dois novos alunos muito especiais, Marcos e Paula, que acabaram de perder seus pais, embora a pequena Paula, ainda não saiba. Os órfãos terão sua nova e única casa na Laguna Negra. Héctor, o diretor, será seu tutor legal.

Jacinta descobre a verdade de que María está se escondendo e pede que ela deixe o internato para sempre. Iván, Cayetano e Roque continuam provocando a Marcos, quem farto das suas atitudes, acaba entrando numa briga com seus companheiros. Victoria e Carolina estão preocupadas com o estranho desaparecimento de Alfonso e decidem realizar suas próprias investigações.

Marcos descobre uma entrada secreta no armário de Alfonso que os leva ao sótão. Aí os garotos fazem um achado macabro; olhos preservados em formol. Eles também encontrarão informação, fotos e jornais antigos que lhes permitirão juntar os pontos e reafirmar sua ideia de que algo ruim aconteceu com seu antigo professor.

Carolina finge ser Alfonso e envia um e-mail para Ricardo Montoya, com quem ela combina encontrar-se no cemitério. O jornalista explica aos garotos o desaparecimento, nos anos 70, dos cinco pequenos órfãos e os alerta sobre o enorme perigo que estão correndo.

Héctor descobre na lagoa o cadáver despedaçado de Ricardo Montoya. Os garotos, depois de se recuperarem do choque inicial, percebem que perderam a única prova que tinham da morte dos cinco órfãos. Jacinta está deprimida. Como sempre, o carteiro traz de volta as cartas que envia para sua filha Verónica. Ela não conhece seus netos e eles nem sabem que a avó deles está viva.

Cayetano, Roque, Victoria e Carolina estão trancados na passagem, a porta pela qual entraram, na chaminé, foi completamente fechada com cimento. Eles não têm escolha a não ser entrar nos labirintos sem Marcos e Iván, que por sua vez ficaram presos no quarto de Alfonso. Na ausência de Jacinta, María não tem outra escolha a não ser assumir as funções da governanta.