Ep. 4 - 17/09/2002A paróquia da fictícia cidade de Buriti Perdido, no interior paulista, está há três anos sem vigário. Para ocupar a vaga, o padre Feliciano (Tato Gabus Mendes) é enviado. Ele se impressiona com a tranquilidade do local, onde aparentemente ninguém comete pecados. No início, todos os habitantes veem com bons olhos a chegada do padre, desde as beatas da cidade até o prefeito Homero Bittencourt (José Lewgoy); o secretário da Câmara Municipal, Juventino Mello Chaves (Nizo Netto); o dono do hotel, Pedro Salles (Buza Ferraz); e o dono do bar, Pereira (Cláudio Corrêa e Castro). Quando o padre começa a tomar as confissões, nenhum morador tem pecados a confessar, para sua total surpresa. Ele não entende como aquilo é possível e pede que Deus envie um sinal. É então que uma forasteira aparece: a jovem e atraente Lili (Rita Guedes), que chega a Buriti Perdido na tentativa de mudar de vida.
Ep. 9 - 22/10/2002Na década de 1970, o médico César (Edson Celulari) é chamado para um atendimento de urgência no tradicional bordel Palácio de Cristal. A dona do local, Betina (Maitê Proença), se torna sua amiga e o apresenta a clientes importantes. Anos mais tarde, César é um médico famoso e respeitado, tendo como pacientes várias celebridades. Um dia, recebe a notícia de que a cafetina faleceu e, por gratidão, decide organizar um grande funeral em sua homenagem. Mas, em vez de cuidar da cerimônia pessoalmente, César delega a tarefa ao irmão Eduardo (Luigi Baricelli). O velório vira uma verdadeira festa no antigo bordel, relembrando os tempos áureos do estabelecimento, e a veterana prostituta Lola (Luiza Tomé), muito emocionada, recebe todos os convidados. A confusão fica ainda maior quando a mãe e a esposa de César chegam à festa, além de vários de seus pacientes, que haviam sido convidados por engano, e percebem tratar-se do velório de uma cafetina.
Ep. 15 - 03/12/2002Joel (Izak Dahora) é um adolescente, estudante de música, apaixonado por violino, nascido em uma família negra de classe média baixa. Como seu pai e seu avô estão desempregados e a mãe está grávida, o menino decide largar a música para procurar trabalho e ajudar em casa. O pai, Batista (Norton Nascimento), aprova a decisão, achando que a arte é perda de tempo e privilégio para ricos. Já o avô, Gaspar (Milton Gonçalves), um ex-tocador de cavaquinho, e a mãe, Maria (Ana Carbatti), percebem a importância do violino na vida de Joel e o estimulam a continuar. Eles contam com a ajuda da professora Cássia (Andréa Beltrão), que incentiva o garoto a se inscrever para uma seleção da Orquestra Sinfônica Juvenil. Além disso, Joel faz amizade com a menina Zanzibar (Thaís Fersoza) e recebe os conselhos de Matias (Roberto Bonfim), faxineiro na escola de música.