A série documental aborda a filmografia de importantes cineastas da América Latina. Na estreia, Fellipe Barbosa comenta a sua formação nos Estados Unidos e relembra a sua trajetória cinematográfica.

A cineasta chilena Dominga Sotomayor destaca o quanto as suas memórias se misturam com os seus projetos cinematográficos e comenta alguns clássicos de sua filmografia.

O diretor André Novais fala da incorporação de não atores em seu trabalho, o seu interesse em retratar o cotidiano e a importância do protagonismo negro no cinema.

A cineasta Beatriz Seigner destaca a importância de se ensinar o cinema nas escolas, fala sobre a capacidade potencializadora das artes e comenta a presença de pautas feministas em suas obras.

Ary Rosa e Glenda Nicácio, mineiros de nascimento e baianos de coração, falam sobre a importância da cidade de Cachoeira no filme "Café com Canela" e como foi trazer os personagens do interior para o primeiro plano.

A mexicana Betzabé García fala sobre ter crescido em meio à violência - que permeia muitos de seus trabalhos - e comenta "Veneza, Sinaloa", sua obra de estreia, sobre a inundação de sua cidade natal, San Marcos.

O argentino Benjamín Naishtat viveu com a família no exílio durante os anos 1970. No episódio, o cineasta fala sobre "Vermelho Sol", fruto de suas experiências e de uma pesquisa realizada ao longo de cinco anos.

O diretor e roteirista Fabio Meira conta a influência da formação na Escola de Cinema de Cuba em sua filmografia. "As Duas Irenes", seu primeiro longa, traz uma reflexão sobre o patriarcado latino-americano.

O colombiano Ciro Guerra, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro por "O Abraço da Serpente", fala sobre inspirações no cinema latino-americano, citando diretores como Karim Aïnouz e Kleber Mendonça Filho.

"Mostrar o imaginário das pessoas que moram no RJ e as estratégias de sobrevivência". O cineasta e antropólogo Emílio Domingos fala sobre os documentários que já captou, incluindo "A Batalha do Passinho: O Filme".

A cineasta María Alché fala sobre a influência de outros diretores e diretoras argentinas em sua filmografia, além de comentar "Família Submersa", na qual reflete sobre as diferentes formas de encarar o luto.

Déo Cardoso revela como a formação na Universidade de Ohio, nos EUA, acabou influenciando na sua filmografia e fala sobre a questão do racismo, tema que permeia sua obra, incluindo o longa "Cabeça de Nêgo".

Maya Da-Rin já recebeu dezenas de prêmios em mais de 100 festivais pelo mundo. Ela comenta a experiência de dirigir "A Febre", falado majoritariamente nas línguas indígenas tukano e tikuna, que ela não domina.