Durante a era mais romântica da Fórmula 1, viajar era exótico e pilotos como Fangio, Moss e Clark eram lendas vivas que competiam em quatro continentes nas lendárias marcas Ferrari, Alfa Romeo e Lotus. Enquanto isso, Bernie Ecclestone, um inglês da classe trabalhadora sem qualificações e com uma mente afiada, começava sua jornada de revendedor de carros de sucesso a amigo e gerente de Jochen Rindt, um verdadeiro competidor no Campeonato Mundial de Fórmula 1.

A era mais glamorosa da Fórmula 1 estava começando, com pilotos que eram todos verdadeiros astros do rock, personificados por Jackie Stewart e o brasileiro Emerson Fittipaldi, que viviam na alta sociedade e pilotavam por equipes cada vez mais sofisticadas, como Lotus, Tyrrell e McLaren. Por sua vez, Bernie passou de gerente de pilotos a proprietário da equipe Brabham e depois chefe da Associação de Fabricantes de Fórmula 1, o que o levaria a entrar em conflito deliberadamente com a poderosa French Commission Sportive International (CSI). Assim, Bernie levou a Fórmula 1 a outro nível de forma revolucionária.

Bernie começou a ir além de seu papel de chefe de equipe quando, antes de qualquer outra pessoa, imaginou o futuro da Fórmula 1 na televisão ao vivo e o dinheiro ilimitado que isso poderia trazer. No entanto, sua ascensão foi desafiada por Jean-Marie Balestre, um implacável operador político que representava a instituição francesa e queria o controle total. Balestre, ao se tornar presidente da CSI, tentou colocar Bernie de joelhos.

Uma verdadeira guerra começa entre as equipes britânicas e o CSI.

Bernie moderniza a forma como os espectadores assistem à Fórmula 1.

Os melhores pilotos lutam por campeonatos e as equipes disputam pelo melhor piloto.