Foi ao som de Roberto Carlos que Alinne Rosa teve seu primeiro contato com a música. Dona Nete, mãe de Alinne e fã do Rei até os dias de hoje, não passava um único dia sem ouvir suas canções. Mas foi com uma fita de quatro músicas de Flávio Venturini que a menina nascida e criada em Itabuna (BA) percebeu que poderia cantar: “Aprendi com ele os vocais, ouvindo aquela fita eu fui percebendo tudo que ele fazia com a voz e descobri que conseguia fazer aquilo também”.
Nessa mesma época Alinne já fazia parte de um grupo de música da igreja católica. Tímida, ela buscava se esconder atrás da percussão até o dia que sua madrinha Zefinha – que fazia parte dos vocais – a convidou para cantar: “Ela disse que ia me ensinar a cantar, mas eu percebia que ela me ensinava errado, eu já tinha estudado Flávio Venturini e sabia que não era daquela forma (risos)”.
Com 16 anos Alinne foi sozinha e de carona para Salvador já com o sonho de ser cantora: “Quando cheguei a Salvador eu não conhecia ninguém, não tinha dinheiro nem para pegar um ônibus. Minha família não imaginava as coisas que eu passava, mas eu tinha um sonho, uma vontade crescer e de cantar”. A insistência no mundo das artes logo começou a abrir as primeiras portas e foi participando como backing vocal em uma pequena banda de axé que, em 2003, Alinne foi convidada para comandar a tradicional Banda Cheiro de Amor, onde permaneceu até o Carnaval de 2014 com três DVDs, seis CDs lançados e inúmeros prêmios como cantora. Com talento e carisma, a artista imprime sua personalidade a cada novo trabalho, conquistando cada vez mais fãs pelo Brasil.